terça-feira, 8 de julho de 2008

Escrita livre

Ok. Não sei bem o que me está a acontecer mas estou com uma enorme vontade para me exprimir. Talvez falar, mas como de momento não estão companhias presentes, recorro-me às palavras que posso escrever e postar neste blog que criei para isso mesmo.
Tenho tido dias importantes. Importantes?
Sim, importantes. Marcantes e isso tudo. Estou numa altura crítica da minha vida. Apareceu-me tudo de uma vez só e confesso que encontro-me de certa maneira perdida, mas tento não fraquejar. Sinto que dependem muito de mim e que para além de dependerem, contam muito com o meu sucesso e com a minha ajuda. Serei eu a que vai conseguir pôr isto tudo sólido e inteiro?
Talvez. Vou tentar dar o meu melhor. Aliás, é da minha personalidade ser lutadora e persistente, altruísta. Mas também sou bastante emocional e fraca.
Tenho grande pessoas na minha vida e tive grandes momentos. Tenho apenas 17 anos, um mês para os 18, mas sinto-me ainda uma terna criança que tem muito para aprender. Ainda me vejo aqui a escrever neste blog, a perder o meu tempo com isto e com outras coisas que talvez não precisasse, enquanto devia de estar focada noutras actividades, já que o meu tempo é tão pouco. Mas é esta a realidade de momento. E daqui a pouco tempo, será outra.
Vou mudar de vida. É essa a próxima verdade, e vou ter de enfrentar esse mínimo medo. Ir para um país novo, universidade nova, pessoas novas, língua nova. Tudo novo. E o novo é um espectáculo, mas assim tudo tão repentino, de uma vez só, é assustador. Mas vai correr tudo bem, não vai?
Vai. Muita dedicação e trabalho. E deixar o que me incomoda para trás. Sei bem que tenho gavetas muito pequenas para guardar aquilo que me é importante, portanto, de uma maneira um pouco fria e cruel, uma selecção terá de ser feita e poucos vão realmente comigo e vão permanecer sempre comigo. Custa-me.
Vou perder muito. Sei disso. E talvez não vou ter o apoio todo que precisava de ter. Porque para além de mudar radicalmente de vida, vou ter de enfrentar uma data de outras coisas e manter-me à mesma concentrada para não deixar a oportunidade fugir, e para não decepcionar ninguém, nem a mim mesma. E sei perfeitamente que vou desiludir muitas pessoas porque a determinadas alturas terei de ser fria, não por opção mas sim por necessidade. E nem todos vão perceber isso: se a esta altura ainda não percebem, quanto mais depois?
Enfim, estou bem. Estou óptima. Mas o tempo começa-me a pressionar um pouco. E sei que este ano vai ser tão dificil. O que me atormenta mais é que é um ano único, e o pior é se essa unicicidade for má. Perder. Oh se dependesse de mim...
Sinto-me ligeiramente fraca. Mas pronto. Hei de fortalecer. E dias melhores virão, mas por enquanto não. E ficarei à espera. E agradecerei toda a ajuda e apoio que os mais queridos me derem. Sem vocês, de facto, não seria muito. Um eterno obrigado.
E por agora, sento-me e aguardo. Um até já...

sábado, 5 de julho de 2008

Esperanças 2

Allie: Evan, arrependeste-te de algo?
Evan: Arrependimento faz parte do ser.
Allie: Sim... Mas... Arrependes-te?
Evan: O que queres saber é do que me arrependo?
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Allie olhou para Evan receiosa e acenou com a cabeça, mordendo o lábio discretamente.
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Evan: Bem... (Olhou para o rio). Palavras. Palavras ditas em vão...
Allie interrompe-o: ... Palavras cujas quais pensamos que fazem a diferença, palavras desperdiçadas em gente surda e cega.
Evan: ... Impulsos, desejos. (pausa) Sim, arrependo-me. (pausa) Tantas e tantas coisas... Mas sabes que lamentar o que já passou não adianta de nada.
Allie soltou uma gargalhada míuda: Também já tinha chegado a essa conclusão.
Evan sorriu para Allie e segurou-lhe na mão, dizendo-lhe nos olhos: É o Futuro e o que podemos fazer do Tempo que importa. Vamos fazer com que importe Allie.
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Allie retribuiu-lhe o sorriso de gratificação e encantamento e ambos permaneceram sentados no banco, de mãos dadas, a observar o infinito que a paisagem lhes fazia chegar.

Lullaby

You locked up your heart
You wake up with tears and stars in your eyes
You gave it all to someone that
Cannot love you back
Your days are packed
With wishes and hopes for the love that you've got
You waste it all to someone that
Cannot love you back
Someone that cannot love
Love, ain't this enough
You push yourself down
You try to take confort in words
But words
They cannot love
Don't waste them like that
Cus they'll bruise you more
You secretly made
Castles of sand that you hide in the shade
But you cannot hold the tides that break them
And you build them all over again
You talk all these words
You make conversations that cannot be heard
How long until you notice that
No one is answering back
Someone that cannot love
Love, ain't this enough
You push yourself down
You try to take comfort in words
But words
They cannot love
Don't waste them like that
Cus they'll bruise you more
Love, love, ain't this enough
Pushing around
You try to take comfort in words
But words
Well they cannot love
Don't waste them like that
Cus they'll bruise you more
Someone that cannot love
Someone that cannot love
Someone that cannot love
Love, ain't this enough
You push yourself down
You try to take comfort in words
But words
They cannot love
Don't waste them like that
Cus they'll bruise you more
Love, love, ain't this enough
Pushing around
To find little comfort in words
But words
Well they cannot love
Don't waste them like that
Cus they'll bruise you more
You know they'll bruise you more
Words they will hurt you more
Words they will hurt you more
Yes they'll bruise you
Someone that cannot love
Someone that cannot love

Someone that cannot love you back, David Fonseca

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Esperanças

Sentados num banco, naquele passeio ao longo do Rio Thames, Allie e Evan passavam uma tarde como nunca antes tiveram passado. Embuscados em momentos tão sorridentes e incríveis, fixavam-se, espantados, em tornar o sentimento eterno.

Allie - Gostavas de ver o mundo a preto e branco?
Evan - A preto e branco Allie? Porque haveria de querer isso?
Allie - Não sei... (E após uma longa pausa) Mas gostavas?
Evan - Não. A cor trás tanta vivacidade e significado. Jamais me esconderia atrás do preto e do branco. Exprimimos-nos através da cor, identificamos as coisas pela cor que elas têm. Como poderíamos viver sem ela?
Allie - Sempre achei preto e branco misterioso. Mas sentimos cor. E sem o vermelho ou o verde ou qualquer outra cor, não teríamos sequer o conceito do termo cor.
Evan (após ter esboçado um sorriso meigo) - És misteriosa...

Allie sorriu inocentemente e ambos ficaram a olhar para o vento que tocava ao de leve na água do rio.

Indução de Sentimento

É tão bastante simples!
Induzimos sentimentos.
É isso!
Se quero estar feliz e bem, a única coisa que tenho de fazer é focar-me nisso e tentar estar feliz e bem. Fazer coisas para estar feliz. Encarar as coisas de forma positiva. É assim que temos de fazer.
O amor não difere muito disto. Se formos a ver, induzimos amor. Queremos amar e ser amados. Então concordamos com o conceito de amor. Quando alguem nos diz que nos ama ficamos predispostos a amá-los também porque queremos amor. Sabemos que o amor nos faz bem. Sentimos-nos confiantes.
A felicidade e os outros sentimentos também trabalham assim. Induzimo-los porque sabemos que nos fazem bem. Sentimos-nos tão mais confiantes também.
Mas não basta esta indução. É preciso também a persistência para que o sentimento permaneça. E isso depende tudo do próprio ser.
Esta calma que me imana é um pouco estranha porque é uma calma induzida e não espontânea e natural. Mas essa calma há de vir.
Agora mantenho-me ainda a induzir sentimentos. Tem me sabido bem :)

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Lê isto todos os dias :)

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Ah :)
Estou bastante bem disposta neste momento e vou continuar a estar!
Tenho grandes dias pela frente, cheios de novas experiências e novas batalhas. Estou pronta a lutar e a usufruir dos dias que ainda me faltam viver, apesar de poucos.
Está na altura de levantar o ânimo e fazer aquilo que faço melhor: sorrir, viver, lutar! Quero ter alguma serventia, quero vir a ser útil. Marcar a diferença acima de tudo: a boa diferença. E para isso vou ter de trabalhar. Vou-me esforçar, dedicar, trabalhar. Mas nos entertantos, vou me divertir à brava e ser feliz! Eu mereço!

Smile for your life and put your but to work! :D
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Prevísivel

Fui estúpida.
És uma completa desilusão. E parece que eu não aprendo.

Descobri:
The opposite of love is not hate; the opposite of love is indifference.

Entao que seja. Tu é que escolheste isto.
Agradeço, no entanto, a tremenda ajuda e o espectacular esforço que tens demonstrado. Realmente não há igual.


Deste-me provas do que estava à espera.
É tudo tão previsivel.
Como vês, não vale a pena.
Não te importes comigo.
Adeus.

Sincera explicação

Meu querido João,
Penso que talvez te deva uma explicação para a minha ausência.
Não é minha intenção ser desagradável para contigo, não quero ódio nem desgosto. Mas a verdade é que magoas-me. E enquanto eu procurava algum apoio em ti, só encontrava expectactivas falhadas. Não sinto grande conforto nem alívio quando falo contigo, não sinto amizade, atenção, dedicação. Sinto uma pequena frieza, um certo orgulho, algum fingimento, uma distância, e isso traduz-se tudo em desilusão, porque espero certas atitudes da tua parte, certas palavras da tua boca, e elas não vêm. E isso deixa-me insegura, e de certo modo com medo e até alguma raiva.
Talvez não saibas do quanto eu preciso de ti agora. Fazes-me falta como amigo. Eu não tenho estado bem, surgiram-me alguns problemas, e estou cheia de preocupaçoes. Estou aterrorizada. E preciso de apoio. Finjo estar bem, finjo sorrir e fazer as pessoas mais próximas de mim também sorrirem, mas faz também falta ter aquelas pessoas com quem pudemos ser realmente quem somos e estar como realmente estamos, falar realmente do que nos preocupa, sem medos, sem vergonhas. E tu encaixavas nesse lugar. Mas em vez disso, tornaste-te em mais uma preocupação e eu não preciso disso neste momento. Não preciso de mais preocupações...
E era isso que me davas: mais uma preocupação. Para não falar da desilusão. E estou frágil, não me sentia capaz de te explicar com as palavras mais acertadas, porque íamos estar a fugir ao teor do assunto. Não queria dar a entender algo que não era verdade. E talvez assim seja a melhor maneira, escrevo com calma e com tempo, e exponho aquilo que realmente sinto.
Agradeço teres me telefonado. Eu de facto vi te a telefonar. Estive com o telemovel na mão... Mas não atendi por uma simples razão: não me pareceu a altura apropriada. Eu estava meia ensonada e não te ia dizer as coisas que queria dizer, e íamos acabar por talvez arranjar outro mal entendido sem necessidade nenhuma. Mas se tivesses telefonado depois, teria atendido.
Custa-me afastar-te. E acredita que não queria, mas tu não me dás outra escolha.
Não te quero esquecer, nunca hás de sair de mim, foste desmasiado importante para eu desprezar tudo o que alguma vez tivemos. Não faço isso. Todos os dias penso em ti, recordo-te, ainda me és tão estimado. Faço para que seja assim.
E não encaro isto como eu ter desistido da nossa amizade, ou de uma amizade que poderíamos ter tido, porque eu estive dois meses à espera, à espera de uma mensagem tua, à espera da tua atenção, da tua amizade. E um dia, tu decidiste, 'é hoje que lhe falo': como se tudo girasse à tua volta. Sabias lá tu o que era melhor para mim. E desde desse momento que sinto que fingimos ser amigos, fingimos que está tudo bem. E isso para mim é tudo uma farsa.
Sabes o que eu sou. Sabes o que sou capaz de dar, sabes que ponho os meus amigos em primeiro lugar, que faço tudo para ajudar quem precisa, oiço a qualquer hora, tenho paciência para isso, ajudo no que posso. Sabes disso. E sabes que o que eu mais queria era ter uma amizade contigo, manter-te sempre perto de mim, porque acima de amor eras meu amigo, e como amigo eras indispensável.
Mas parece que desapareceu. Tens a tua vida agora, não te preocupes comigo.
Não sei se era disto que estavas à espera, mas João, pergunta-te o que é que te importa? Importa-te falar comigo? Importa-te saberes de mim, da minha vida? Importa-te teres me como amiga? Importa-te seres meu amigo? Porque é que me telefonaste: apenas para me confrontar e saber porque não te falava, ou para tentar também fazer-me voltar porque tinhas saudades? Tens de começar a pensar nas coisas que fazes e que dizes porque, ao contrário do que pensas, elas têm um grande efeito em mim, pelo menos. Compreende o que fazes e porque o fazes. E se te importa isso tudo, se te faz diferença falar comigo, teres-me como tua amiga, saberes o que se passa comigo, seres tu meu amigo, então talvez devesses pensar mais um pouco nisto tudo. Se não te importa, vens a comprovar tudo o que expliquei em cima, não vale a pena.
Peço desculpa pelo desprezo, não é a melhor atitude, mas não encontro outra maneira de fazer as coisas. E talvez se não te tivesse desprezado não terias te apercebido que se passa algo. Garanto-te João, passa-se mesmo algo. E nós, tu e eu, somos a menor das minhas preocupações. Sempre me disseste: sinceridade acima de tudo; e eis aqui a sinceridade.
Espero que tenhas percebido o que te escrevi. E se algo não ficou esclarecido, podes te atrever a perguntar-me, porque acima de isto tudo, sou amiga e pessoa.
Um grande beijo, adoro-te.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Saudade: Amar em Memória

Hoje senti saudades tuas, não sei bem porquê, mas vieste me à cabeça tantas e tantas vezes.
Queria-te apagar da minha mente, do meu pensamento, mas depois de teres persistido, dei por mim a convidar-te a ficares: soube-me bem pensar em ti e recordar-te. As memórias que me deixaste confortam-me, os momentos que vivemos juntos foram extraordinários, agradeço-te tudo : )
Senti saudades porque eras importante e no fundo, fizeste-me falta por uns instantes... As tuas palavras costumavam fazer a diferença, ouvia-as com a maior das atenções e levava-as sempre em consideração em qualquer decisão que tivesse que tomar. A tua amizade e o teu amor fortaleciam-me, era tão bom ter alguém como tu ao meu lado a apoiar-me. Olhava para ti e via um exemplo, um ídolo. E via que ias chegar tão longe, tinhas tanto à tua frente, um grande potencial; lutava por ti; estimava-te e dava-te tanto valor: eras dos mais importantes para mim. E jamais te queria perder... O teu sorriso irradiava o meu dia, era genuinamente verdadeiro. O som que vinha com ele induzia uma gargalhada minha. Fazíamos sempre as coisas em conjunto, estavamos sempre em grande sintonia. E tenho saudades dos carinhos e dos beijos e dos sossegos, dos sussuros ao ouvido, das confissões de amor, das lágrimas, daqueles silêncios, daqueles abraços, daqueles olhares. Eras realmente o Amor. E vieste numa altura tão acertada, mas tive pena de não te ter tido por mais tempo.
Hoje estimo tudo o que foste comigo, estimo tudo o que criámos e vivemos. Acho maravilhoso tudo o que me deste a conhecer, tudo o que fomos e tudo o que partilhámos juntos. E acho também incrível o que conseguimos ser um com o outro... Se bem que tinha tanto ainda para te mostrar e tirar de ti.
Tive saudades tuas porque já não existes. Mas fiquei, por instantes, feliz por saber que mato as saudades ao reviver-te, ao relembrar-te, ao sentir-te de novo, tal como eras.
Fortaleces-me, a tua memória permanecerá sempre em mim, amigo e amor fiel.
És um grande orgulho para mim, pelo que foste.
Agradeço a tua companhia eterna; estarei aqui igualmente para ti, SEMPRE!
Amo-te <3



Standing still i'm gonna stand still, stiller than the stones

you know i will, oh you can test my will, it won't go breaking with my bones

take a picture, take a lasting look of the girl you once adored

hide it somewhere in your secret book, think of me no more

following my wish into the well, down into your deepest dark i fell

drowning with your kisses in the well,

i look to you for saving but you're saving someone else.

go on home, won't you go home, go where you belong

left alone i'm better left alone, the one you didn't want.

standing still i'm gonna stand still, stiller than the stones

you know i will, oh you can test my will, it won't go breaking with my bones

following my wish into the well, down into your deepest dark i fell

drowning with your kisses in the well,

i look to you for saving but you're saving someone else.

no one knows. no one knows.

following my wish into the well, down into your deepest dark i fell

drowning with your kisses in the well,

i look to you for saving but you're saving someone else

The Well, A fine frenzy

domingo, 29 de junho de 2008

Um Agradecimento aos Eternos Amigos

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Aos meus eternos amigos, que estiveram sempre presentes e à altura de uma grande amizade:
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Quero criar mais momentos na vossa companhia : )
Vocês são eternamente especiais! Onde quer que estejam no futuro e como quer que estejam, guardarei-vos com um enorme carinho e respeito e com uma terna saudade. Tudo o que me deram faz parte de mim. Agradeço toda a vossa ajuda, todo o vosso apoio, tudo o que partilhei com vocês: bons e maus momentos, sorrisos e lágrimas, conversas e silêncios: tudo repleto de uma sensação de maravilha e de conforto.
Vocês são realmente um orgulho para mim...
Terão-me aqui, SEMPRE, pronta para vocês, no hoje e no amanhã.
Amo-vos acima de tudo e de todos! <3
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Um grande beijo
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quarta-feira, 25 de junho de 2008

O mundo Rídiculo

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É tão rídiculo. Exactamente: rídiculo.
Olho à minha volta e vejo as pessoas embebidas em ridicularidades, tão consumidoras, e, infelizmente, encontro-me a ser influenciada por essas banalidades. E o pior? São essas as pessoas a quem estou presa, são essas as pessoas que me fazem e que me são importantes.
Quero e tento ser diferente. Mas estou tão chateada. E estou desapontada com o que me deram a conhecer. Não era esta a realidade de que estava à espera. E muito menos a que me descreveram. Estou desiludida. Bastante desiludida.
Ya, é rídiculo. É ridiculo as pessoas perderem o seu tempo a pensar porque é que ele não disse nada ainda, porque é que não mandou nenhuma mensagem ou, se mandou, porque é que a mandou? É rídiculo tomaramos atenção às pequenas mudanças nos nicks, nos nomes que põem no hi5, recortes, descrições a fotos. É rídiculo consumirmos o nosso tempo a ler comentários trocados entre estranhos ou pior ainda tentar procurar ler comentários que nos vão deixar infelizes e aborrecidas. Talvez pior ainda será tentar procurar, pelos amigos, informações que mais valiam saber pela fonte segura. É rídiculo, mas tão rídiculo, sermos orgulhosos e preferirmos perder o nosso tempo a magoar e a desprezar pessoas que talvez não vão estar aqui por muito tempo. É ridiculo olhar para o telemovel com esperança que vibre; porque depois, afinal o que é que acontece? Vibra. Mas teve algum valor? Apercebo-me que tudo o que esperamos, tudo o que ansiamos, não chega. Chega a verdade, nua e crua, vinda e feita por pessoas rídiculas que fazem coisas rídiculas. E o valor é ignorado. E o sentimento de bem-estar e de alegria pura e de satisfação e encorajamento, e de entre-ajuda e de veracidade, não vem. Simplesmente não vem. Chegam-me só ilusões.
Tenho aberto os meus olhos. Tenho despertado. E magoa-me. Custa-me. Mas sei que melhores dias virão.
Este mundo só terá evolução e as pessoas só terão felicidade e amor quando as coisas serão verdadeiras e realmente sentidas e pensadas. De que vale darmos tudo de nós quando esse tudo não é visto, não é notado, não é nem sequer sentido?
Se me arrependo? Não. Eu não me arrependo do que vivi até agora: com quem vivi e como vivi. Mas arrependo-me de certas atitudes que tomei perante pessoas tão importantes para mim que não mereciam certo desprezo e má-educação da minha parte. Perdi, falhei. Talvez tenha estado concentrada em quem não merecesse, mas é isso que faz a vida: é nós darmos aos outros, é nós procurarmos uns pelos outros, e marcarmos a diferença. E mais importante, aprender com isso. Eu não opto pelo arrependimento. Já me sinto bastante mal por ter perdido o meu tempo a pensar em coisas rídiculas e banais, e ter perdido o meu tempo a fazer coisas que não têm qualquer valor, enquanto tinha alguém a sofrer ao meu lado, a morrer ao meu lado. Escorre-me uma lágrima pela cara, não suporto o sufoco do meu sofrimento por saber que podia ter dado mais e ter feito mais pela pessoa que mais me ama e mais me dá vida. E lamento. Falhei. Falhei tão gravemente. E sinto que agora tenho que dar tanto de mim, e vou dar. Vou dar. E desta vez, não vou falhar. São dias, meses. E tenho que me agarrar e ser forte. Vou ultrapassar esta batalha.
Apenas queria mais sinceridade e mais simplicidade. Queria mais procura e força. Não queria mentiras, não queria orgulhos, pormenores estupidos, pensamentos rídiculos. Quero me fechar a isso tudo. Há um mundo tão grande fora desta realidade rídicula. Há um mundo inovador, cheio de novas descobertas, a explodir ciência. Há novas ideias, pensamentos, filosofias, às quais nos deviamos apresentar e sim, passar tempo a reflectir sobre elas. Há debates às quais atender. Há opiniões a formar. Há caos. Há problemas graves. Há pessoas a sofrer. Há pessoas desesperadas, a morrer. E estou eu aqui preocupada com pessoas que não se importam com a minha existência; estou eu aqui preocupada com memórias e recordações e superficialidades, a tentar entender as minhas crises emocionais. Garanto que não estou só eu presa a este mundo de desperdicio humano. Estamos todos. E eu peço, talvez implore, para um acordar, um despertar. Está na hora. Chega. Chega deste rídiculo. Não quero mais. Não quero mais. Estou farta.
Acordemos.
Eu estou a acordar...
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terça-feira, 24 de junho de 2008

Desafio: 7 coisas que... :)

Lembrei me de uma coisa que descobri há alguns meses atrás e decidi voltar a fazê-lo :)

7 coisas que faço bem:
1. Ajudar
2. Sorrir
3. Falar
4. Escrever
5. Desfrutar do momento
6. Ouvir
7. Viver

7 coisas que não sei fazer:
1. Desenhar
2. Ginástica
3. Ser paciente
4. Perdoar
5. Desprezar
6. Odiar
7. Cantar

7 coisas que gostaria ainda de fazer:
1. Viajar pelo mundo
2. Ser neuroscientista
3. Casar e ter filhos e uma vida como sonho ter
4. Viver numa casa ao pé de um lago num campo verde
5. Bungee-jumping
6. Receber o Prémio Nobel
7. Ser feliz

7 expressões que utilizo:
1. Ai mãe do céu
2. Eu sei...
3. Uh?!
4. I mean...
5. Oh.. tabém..
6. Cala-te pah!
7. RGG, que nervos!

7 manias/caprichos/vícios:
1. Irritar-me com pouco
2. Pensar demasiado
3. Adiar o despertador
4. Bater palmas
5. Ser rápida
6. Comer quando nao tenho fome
7. Ser desarrumada

7 coisas que me relaxam:
1. Tomar banho
2. Estar
3. Ser amada
4. Correr
5. Comer gelado
6. Deitar-me com os pés na almofada
7. Ouvir Kenny G

7 coisas que me stressam:
1. Faltas de respeito
2. Atrasos
3. Tempo
4. Desprezo
5. Falar só por falar
6. Fraqueza
7. Banalidades

7 coisas /pessoas de que/quem tenho saudades:
1. Uma conversa inesquecível
2. Ter tempo
3. Mar
4. ~João
5. Bests
6. Ser criança
7. Andar nos autocarros de londres

7 coisas que gostaria de dizer a diversas pessoas:
1. Vais-te arrepender. Não sabes o que perdeste...
2. Vai-te embora, sai!
3. Volta para mim, porque te foste embora?! Ama-me...
4. Sou feliz!
5. O tempo parou! Podemos fazer o que quisermos!
6. Vamos ficar juntos para sempre.
7. És cobarde.

7 coisas que mais desejo:
1. Ser feliz
2. Realizar os meus objectivos
3. Paz no mundo
4. Religião abolida
5. Dinheiro para todos
6. Ter tempo
7. Saber tudo

7 coisas que gostaria de ver concretizadas:
1. As pessoas felizes
2. As gerações futuras mais bem educadas
3. O entendimento da consciência humana
4. Religião abolida
5. Países mais desenvolvidos
6. Mais igualdade e união entre povos
7. Paz no mundo

7 coisas que gosto que me façam:
1. Amem
2. Desafiem
3. Estejam presentes
4. Sejam verdadeiros
5. Dêem valor
6. Puxem por mim
7. Conheçam

7 coisas que gosto de fazer aos outros:
1. Marcar a diferença
2. Ajudar
3. Ouvir
4. Fazer sorrir
5. Amar
6. Estar presente
7. Puxar por eles


É engraçado! Tenta tu responder a estas perguntas: passas te a conhecer um bocadinho mais. Aceita o desafio ;)

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sábado, 21 de junho de 2008

Beautiful

Peaceful.
Don't wake me up.



Such pretty hair
may I kiss you
may I kiss you there
So beautiful you are
So beautiful
Please, don't move
You feel so good to me
Tell me in my ear
Beautiful
Beautiful
So very beautiful
So beautiful
Beautiful
So beautiful



Beautiful - Meshell Ndegeocello

quinta-feira, 19 de junho de 2008

sábado, 7 de junho de 2008

Chegámos ao final. Vou partir.

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Meu querido João,

Caminhámos uma longa estrada e parece que agora estamos a chegar ao cruzamento em que tu escolhes uma saída e eu outra. Esta longa estrada foi um caminho bastante importante de percorrer. Difícil mas valorosa. Difícil mas maravilhosa. E só tenho que te agradecer a ti por toda esta viagem; ela mudou-me e fez-me renascer, é me essencial e estimada. E apenas espero que a recordes também com o mesmo apreço que eu a recordo, com o mesmo sorriso, o mesmo sentimento de saudade meiga, e que a dês valor pelo que ela foi.

Começámos este percurso com uma velocidade incrível em que não nos cansávamos de correr de mãos dadas, não tínhamos medo de chegar ao fim, apenas queríamos sentir o furor e a magia, a força e a ânsia, juntos. Apenas queríamos fazer esta viagem juntos. Lentamente, a nossa resistência começou a fraquejar e desacelerámos. Acalmámo-nos e passámos a andar. Demos as mãos e começámos a apreciar tudo o que nos rodeava de outra maneira. Até que chegou ao momento que tu decidiste largar a minha mão e caminhar no passeio oposto. E eu fiquei no meio da estrada a ver-te sem te poder tocar, sem te poder gritar nem chamar de maneira que me ouvisses. Nunca mais me olhaste. Continuámos a percorrer a estrada, separados por bermas, até hoje, até este momento. Perdemos tempo no nosso percurso, tempo que podíamos ter passado juntos mas que tu não tiveste força para o fazer. Preferiste vendar os teus olhos e eu preferi calar-me. E hoje parámos. Temos os pés assentes no chão sem dar um único passo. Encontramo-nos perante um cruzamento, duas setas a amarelo: uma indica o teu caminho e outra indica o meu. E antes de iniciarmos a nossa nova caminhada, numa nova estrada, despedimo-nos. Estamos voltados um para o outro e eu desvendo-te os olhos e tu electrizas a minha voz. Olhamos um para o outro e eu abraço-te como te abracei no nosso primeiro encontro. Entrego-te este caderno, preenchido por mil palavras, todas sentidas e escritas para ti, em nome do que fomos e do que passámos, juntos e separados. Beijas-me ao de leve e eu sorrio-te. Sorris-me de volta. E dizemos Adeus. Eu digo-te Adeus meu amor, Adeus meu amigo, Adeus meu tudo. E tu dizes, Adeus Sofia. E partimos. Partimos…
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segunda-feira, 2 de junho de 2008

Guardo-te pelo que foste

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Desiludiste-me. Esperava mais de ti. Deste-me a conhecer uma parte de ti que me fascinava. Tu eras de facto maravilhoso. Em tempos, foste-o mesmo comigo: sempre bastante atencioso e amigo, carinhoso e meigo; eras sempre tão frontal e sincero, dizias sempre a coisa mais acertada e sabias lidar comigo e como reagir às situações, aos momentos, sentimentos e pensamentos. Tu eras admirável. Amei-te por seres assim. Amei-te tanto. Fizeste-me tão feliz. Fizeste-me renascer, reviver e sorrir. E estou-te muito grata por isso. Mas hoje não estás o mesmo. Foste-te perdendo no caminho, perdeste-te com as tuas dúvidas, com fraquezas que não foste capaz de superar. E eu só tenho de lamentar isso. Lamento-o porque não há nada que eu possa fazer, sinto-me tão impotente. E para além de impotente, sinto-me insuficiente e inútil. Sinto o teu desprezo. Um desprezo consequente da tua cobardia de me murmurares uma palavra de bem-estar.

Tivemos tudo e desse tudo temos nada. Não me querias perder mas fizeste de tudo para me perderes. Não querias que eu me ausentasse mas acabaste por seres tu a ausentar-te. Não te querias despedir de mim porque querias me continuar a falar e a procurar por mim. Talvez estejas a bater à porta errada. Desististe de mim. Safaste-te do sofrimento e esqueceste-te de mim. E custa-me saber que não me guardas. Podias pelo menos ser justo e valorizar o que fomos mesmo que já não haja nada.

E apesar de já não te conhecer e de já não estar presente na tua vida e tomar parte de ti, apesar da desilusão e mágoa que me fizeste sentir, sei que te amei mesmo e que te devo muito. Apesar de hoje estares diferente, talvez pelo sentimento ter mudado, guardo-te. Guardo-te com um enorme carinho e respeito porque foste importante e essencial. Guardo-te pelo que foste e não pelo que és. E continuarei a amar essa pessoa que amei, amá-la-ei com saudade. Guardar-te-ei para sempre.
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O meu suspiro

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Não estás aqui. E vou ter de me conformar com isso. Vou ter que te deixar tomar o teu rumo porque já percebi que não me queres na tua vida, seja de que forma for. E já percebi que deixei de ser importante e de ter qualquer relevância para ti.

Suspiro. Tenho pena. Eras tão especial. Deixaste de o ser como eras talvez porque eu deixei de ser especial para ti. E suspiro ainda de uma maneira mais forte quando penso no porquê. Porque haverá de ter acontecido isto tudo? Penso nas palavras; em todas as palavras que me disseste. E encontro uma enorme dificuldade em descobrir alguma veracidade nelas. No momento parecia-me tudo tão perfeito. E ainda sinto o desejo de acreditar que foi perfeito, mas à parte de desejos, entristece-me saber que a maior parte das palavras que me disseste foi fruto do momento e não eram verdadeiramente para mim, mas sim para um suposto alguém que precisavas de amar. Entristece-me saber que fiz parte do teu currículo de amor, não tendo sido a tua mais valiosa experiência. Entristece-me saber que não me guardas num canto especial em ti, saber que não me recordas com um sorriso nos lábios e com uma saudade tenra. Magoa-me a tua ausência. Eras a pessoa mais importante da minha vida, o meu maior e melhor amigo, o meu amor, o meu apoio, e num fechar de olhos, desapareceste. Perdi-te. E perdi tudo o que era teu e que fazia parte de mim, perdi tudo o que era tão especial de ti, perdi-te como amor, como amigo, como pessoa. E agora não existes. Optaste por não me deixares existir na tua vida. E eu suspiro porque não queria que fosse assim.

O meu suspiro é silencioso, não o hás-de ouvir. Estas palavras não te chegam, talvez porque não tens grande curiosidade em me manter perto de ti, nem que seja pela minha mágoa e pelo meu desabafo através destas palavras. Ausentaste-te. E pior, nunca voltarás. Perdi-te para sempre. É esse o meu suspiro. E agora resta-me soltar-te e desejar-te tudo de bom. Em paz contigo, sem o teu consentimento e a tua vontade. Adeus meu amor. Adeus meu amigo. Adeus meu tudo.
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sábado, 31 de maio de 2008

Soulmate

Incompatible, it don't matter though
'cause someone's bound to hear my cry
Speak out if you do
you're not easy to find
Is it possible Mr. Loveable
is already in my life?
right in front of me
or maybe you're in disguise
Who doesn't long for someone to hold
who knows how to love you without being told
somebody tell me why I'm on my own
if there's a soulmate for everyone
Here we are again, circles never end
how do I find the perfect fit
there's enough for everyone
but I'm still waiting in line
Who doesn't long for someone to hold
who knows how to love you without being told
somebody tell me why I'm on my own
if there's a soulmate for everyone
If there's a soulmate for everyone
Most relationships seem so transitory
They're all good but not the permanent one
Who doesn't long for someone to hold
who knows how to love you without being told
somebody tell me why I'm on my own
if there's a soulmate for everyone
Who doesn't long for someone to hold
who knows how to love you without being told
somebody tell me why I'm on my own
if there's a soulmate for everyone

quinta-feira, 29 de maio de 2008

...

Quero Caminhar. Apetece-me caminhar.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Lê. Importante.

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Tu nao te atrevas a dizer que as coisas foram em vao e que foi tudo mera obra para te esqueceres da suposta pessoa que amas verdadeiramente e com quem queres estar acima de tudo. Tu nao te atrevas.
Esqueceste-te das coisas que aconteceram connosco? Esqueceste dos sentimentos? Esqueceste-te dos momentos? Esqueceste-te das palavras todas que trocamos?
Relê. Procura para entenderes. Nao temos de voltar a nada. So tens de recordar as coisas como elas foram realmente e valoriza-las. Sê justo. Procura para ficarmos em paz um com o outro.
Ou preferes me calcar mais, pisar mais, amachucar mais?
E diz antes que preferiste nao continuar, nao porque eu fui em vao e nao era sentido e verdadeiro, mas sim porque nao tiveste força para lutar. Diz antes a verdade.
E di-la a mim. Escusas de dizer as palavras que me sao direccionadas aos outros. Eras tao frontal e tao correcto, ja nao o és. Ja não és muita coisa.
Ja nao te conheço. És um completo estranho para mim.

Vou partir. Vou me embora. Nunca mais me vais ver. Nao pensas nisso? Nao tens vontade de te despedires de mim e de ficares bem comigo?

"estive a pensar que quando fores para inglaterra vai ser dificil manter uma relação,acho que a relação se vai detreorizar até acabar...mas que como temos tanto um do outro vamos ficar para sempre grandes amigos, e que se por acaso um dia vieres a portugal e eu não for teu namorado hei-de estar no aeroporto à tua espera"

Palavras? Para quê dize-las se elas acabam sempre por ser mentira? Servem para um momento e para outro ja nao.

Nao queria desilusão da tua parte. Espero que nao seja isso que tens para me oferecer.

Ponto.
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segunda-feira, 26 de maio de 2008

Walk in a new direction

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No matter what you say about love,
I keep coming back for more,
Keep my hand in the fire,
Sooner or later I get what I'm asking for
No matter what you say about life
I learn everytime I bleed
The truth is a stranger
Soul is in danger
I gotta let my spirit be free
To admit that I'm wrong
And then change my mind
Sorry but I have to move on and leave you behind
I can't waste time so give it a moment
I realized nothing's broken
No need to worry about everything I've done
Lived every second like it was my last one
Don't look back, got a new direction
I loved you once needed protection
You're still a part of everything I do
You're on my heart just like a tattoo
Just like a tattoo
I'll always have you
I'll always have you
Sick of playing all of these games
It's not about taking sides
When I looked in the mirror, didn't deliver
It hurt enough to think I could stop
Admit that I'm wrong and then change my mind
Sorry but I've gotta be strong and leave you behind
I can't waste time so give it a moment
I realized nothing's broken
No need to worry about everything I've done
Lived every second like it was my last one
Don't look back got a new direction
I loved you once needed protection
You're still a part of everything I do
You're on my heart just like a tattoo
Just like a tattoo
I'll always have you
I'll always have you
If I live every moment,
Won't change any moment,
Still a part of me in you
I will never regret you
Still the memory of you
Marks everything I do
I can't waste time so give it a moment
I realized nothing's broken
No need to worry about everything I've done
Lived every second like it was my last one
Don't look back got a new direction
I loved you once needed protection
You're still a part of everything I do
You're on my heart just like a tattoo
I can't waste time so give it a moment
I realized nothing's broken
No need to worry about everything I've done
Lived every second like it was my last one
Don't look back got a new direction
I loved you once needed protection
You're still a part of everything I do
You're on my heart just like a tattoo,
Just like a tattoo
I'll always have you
Tattoo, Jordin Sparks
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domingo, 25 de maio de 2008

Enough

Chega. Para mim chega. Acabou.
Its over. There is no more fight.
Enough.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

We can, Yes we can!

Pronto. E mais um dia passou.
Subirei agora as escadas em direcção ao meu quarto e escrever-te ei mais uma das miléssimas cartas que te tenho escrito nestes últimos tempos.
Tenho tanto para te dizer mas mal te encontro. Nao te procuro com intenções impuras. Não quero de maneira nenhuma revelar-te frustrações do passado e sentimentos ainda não expressos. Quero comunicar contigo: sentir que ainda sentes confiança em mim e que me sentes presente. Caso não o sintas talvez seja melhor partires de vez. Não aterres mais no meu porto.
Estou mesmo repleta de ideias, pronta a explodir em pensamentos vocalizados. Quero fazer me ouvir. Custará assim tanto?

Aspiro maravilhas talvez. Oh se ao menos tivesse credibilidade, se ao menos tudo não passasse de uma encenação: postos num palco a dançar à melodia do tempo, com tudo a correr à vista dos nossos olhos. O ecrã avisa-nos. Nós ignoramos. Pregamos pregos em paredes ocas. Definimos a nossa vida como seguir crenças e ideias impostas por outros: as crenças não passam de meras suposições, conjecturas; e as ideias impostas por outros limitam a nossa capacidade de raciocinar e criar próprias filosofias e caminhos. É preciso crer na verdade, no espirito humano e não no divino; é preciso não temer quaisquer imposições; é preciso lutar. Mas não há luta. Estão todos embebidos no conforto que a vida nos entrega, na facilidade que os dias acarretam. Encaminham-se em estradas mal construídas, afogam as suas dívidas em mares, deixam os seus obstruidores de comodismo para trás do muro. Oh se tudo hoje valesse como valia há uns anos atras! Oh se hoje fossemos todos dedicados e persistentes, lutadores e determinados, apaixonados e prudentes! Oh se hoje deixassemos de lado a inofensiva ideia de aterrar no mundo onde tudo é uma aragem fresca que nos afasta o cabelo da cara e encosta a roupa ao nosso corpo e onde nós ficamos apenas sentados na cadeira da altrapona na frente da nossa maravilhosa casa! Oh se...! A força humana é conseguida ao ultrapassar as barreiras que a dor nos impele, é enaltecida com esperança e dignidade. Façamos da força humana pequenos ingredientes essenciais à nossa sobrevivência. Plantemos a força humana como sementes nos nossos jardins. Aspiremos. Não nos rendamos às garras do tempo, em que o passado não passa de uma realidade ultrapassada e o futuro de um futuro presente. O futuro tem de ser a vitória do presente e o presente terá de ter sido a vitória do passado. Vitória! Vitória em ter incutido valores humanos eternos. Vitória em ter feito levantar todas as almas e tê-las posto em pé de igualdade. Vitória em especialmente ter evidenciado a capacidade humana de amar sem limites, infinitamente, tornando a distância e a ausência elementos fortalecedores de uma relação duradoura e verdadeira; de cultivar sentimentos e pensamentos; de aprender com honestidade, saber com factos e provas, intensificando a procura de mais e melhor; de perder com dignidade e ganhar com humildade; de lutar com determinação e força, coragem e persistência; de não render a ofensas e humilhações, perguiças físicas e mentais, confortos e facilidades. Vitória em sermos finalmente pessoas. Pessoa. Aspiração a ser pessoa. "YES WE CAN!"

Profiro dois pontos a fim de darmos continuação à aspiração. Qual será a história humana?

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My wings are broken but I will fly again

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Thank you for being such a friend to me
Oh I pray a friend for life,
And have I ever told you how much you mean to me?
Oh you mean so much to me...
Thinking all the time how to tell you what I feel,
Contemplating phrases....
I'm gazing at eternity,
I am floating in serenity...


And I am so lost for words
And I am so overwhelmed
Please don't leave just yet
Can you stay a moment please
We can dance together
We can dance forever
Under your stars tonight
We'll live and breathe this dream
So close your eyes, but don't dream too deep
And please pass me some memories
And when I fall you're underneath
1000 broken hearts, carried by 1000 broken wings




Broken Wings, Flyleaf
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quinta-feira, 22 de maio de 2008

O que há em mim - Alvaro de Campos

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O que há em mim é sobretudo cansaço —
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.

A sutileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto em alguém,
Essas coisas todas — Essas e o que falta nelas eternamente —;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.

Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada —
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...

E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço,
Íssimno, íssimo, íssimo,
Cansaço...
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sábado, 17 de maio de 2008

not quite in the mood to write.
I want more. So much more.
See you tommorow or some other day....

terça-feira, 13 de maio de 2008

Without you here

Caderno -

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Os dias têm passado como o vento passa. Vêm uns raios de sol e depois umas gotinhas de chuva, mas passa tudo com o vento e com o tempo. Amanhece e anoitece num estalar de dedos, as nuvens choram e voam para outro lugar, e eu? Eu fico sentada à minha secretária a observar o mundo de fora da minha janela. E suspiro. Pego naquele meu caderno cor-de-rosa e folheio-o. Abro o meu estojo e retiro uma caneta, ja a ansiar o momento em que te vou contar como foi o meu dia e como estou, se melhor ou pior, se com mais ou menos saudades. E depois olho novamente para fora da janela e olho para a imensidão de espaço que existe sem ninguem, onde tu poderias estar perfeitamente, mas não estás. Olho ainda para o ceu e penso que estou a olhar para o mesmo ceu que te cobre. Chego até a pensar que tudo o que me rodeia tambem rodeia tanta gente e isso só me faz perguntar porque serei a única assim como sou, a fazer o que faço, a pensar nas coisas que penso, a amar-te verdadeiramente. Suspiro novamente e concluo que nao serei a única. É impossivel ser a única assim. Tiro a tampa da caneta, abro o caderno numa folha em branco, anuncio a data. E começo a escrever. Vejo os ponteiros do relogio a movimentarem-se, mas prefiro nao dar conta do tempo a passar. Estou a dedicar tempo a ti e para mim isso é mais importante que propriamente qualquer outra coisa. Tu. Tu. Tu. Mas também eu, porque escrevo para ti em meu nome, escrevo-te porque preciso disso. Eu. Eu. Eu. Queria nós. Mas isso não há. Quando acabo de escrever, tapo a caneta, arrumo-a no estojo e releio tudo aquilo que escrevi. Deixo o caderno estar como está, deito uma lágrima ou outra e volto a olhar para fora da janela a ansiar encontrar um outro mundo, uma outra paisagem, uma outra realidade, e deparo-me com o mesmo, está tudo igual e não há nada que eu possa fazer. Fecho o caderno e deixo o estar em cima da minha secretária porque sei que passado umas horas vou voltar a abri-lo com a mesma paixao, com o mesmo carinho e amor, com a mesma amizade, com a mesma saudade e vontade. Fica tudo igual tal como a vista da minha janela. Mas o tempo passa. E isso é que é o mais estranho, parece que fica tudo igual enquanto ha tanto que se faz para que as coisas mudem... E elas simplesmente estancam. O sentimento permanece, prolonga-se, eterna-se. E entretanto chega o futuro, e o presente passa a ser passado, e depois? Está tudo como eu queria que estivesse? Por vezes penso que talvez nao valha a pena o sonho. Sonhar sonhar sonhar com maravilhas, maravilhas impossiveis. Alimentar-nos com esperanças, com memorias que desejamos voltar a viver, com sonhos que pensamos que somos capazes de tornar em realidade e objectivos que pensamos que nos tornarão felizes. Desço levemente à terra e espero que haja um amortecedor. Está na hora de descer. O ponteiro do relógio chegou à hora. Já deu a badalada. Está na hora. Desço. Páro. Olho à minha volta. Respiro o ar maravilhoso que esta nova realidade me trás. Encontro a estrada que sempre procurei. E caminho. Caminho com uma mochila que leva a vontade, o esforço, a dedicação, o trabalho, a amizade, o amor, o carinho, as memorias, o valor, a força, a luta, lá dentro, para que me acompanhem no meu percurso e me ajudem sempre que eu entender. E levo os cadernos.
O caderno cor-de-rosa passa a ser um azul ou um verde ou um branco, ou um de qualquer outra cor, e terá folhas preenchidas com palavras dirigidas a outra pessoa que nao tu, porque a vida trata-se de um ciclo, de fases que nos acompanham e nos traçam mas que vão e apenas ficam como memórias, e que apenas emanem saudade. Tudo se volta a repetir, com particularidades diferentes, pormenores que mudam, mas tudo incrivelmente igual. Mas é uma nova oportunidade. E é por isso que é necessário esta repetição, para que possamos todos ter mais que uma oportunidade, para que possamos todos viver coisas inumeras vezes com a possibilidade de repetir algo que gostámos, mudar algo que nao gostámos, inovar e fazer algo que sempre quisemos fazer mas que nunca tivemos a oportunidade para o fazer. É uma chance. E estes cadernos representam isso. Desejos, suspiros, amores, amizades. Vida. Representam sentimentos. E são meras palavras.
Todos temos os nossos cadernos. Faz um para um alguem, dá um a um alguem. E guarda o teu. Guarda o teu.
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quinta-feira, 8 de maio de 2008

It's not that tough.

I could tell by the tone of your voice
That this isn't working out
I can tell by the look in your eyes
You've made up your mind you haven't got a doubt
I remember when I first saw you
I remember the way I felt
And you're breaking me to pieces
And I don't know how I deal with this, but I fight
Learned, anything at all it was to
Always be true to yourself and I know this isn't the end of this
I will fall
Have you ever watched the shadows fly across the midnight sky?
I always used to watch the sunset
But it seems that I haven't got the time anymore
But if I learned anything at all it was to
Always be true to yourself and I see what I can do now
I'm gonna try
I've been thinking for days (for days)
I've been sleepless for nights (for nights)
But it all came to me
Driving home crying my eyes out
And if I learned anything at all it was to
never give in
cause I see all my dreams laid out in front of me
And for once, it doesn't seem so tough
no it doesn't seem so tough





Anything at all, Colbie Caillat








Reaching for you...















I'm trying but it's all that I can do. I'm reaching but the rest is up to you...

Battle

I will never know

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If I could hold you close
Like you were never gone
If I could hear your voice
You'd tell me to be strong
But sometimesI just can't
I just don't understand
Why you had to go
Why you had to go
I guess I'll never know
.
.
Em Change, Sugababes
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Espera

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.
.
.
.
"Custa ser deixada para trás. Espero por Henry sem saber onde se encontra, perguntando-me se estará bem. Custa ser a que fica.
Mantenho-me ocupada. O tempo passa mais depressa assim.
Adormeço sozinha e acordo sozinha. Ando a pé. Trabalho até me cansar. Observo o vento a brincar com o lixo que passou o Inverno inteiro debaixo da neve. Tudo parece simples até começarmos a pensar nas coisas. Por que será que a ausência favorece o amor?
Há muito tempo, os homens partiam para o mar e as mulheres esperavam por eles à beira-mar, esquadrinhando o horizonte à procura do minúsculo barco. Agora, eu espero por Henry. Ele desaparece involuntariamente, sem aviso. Eu espero-o. Cada momento de espera parece um ano, uma eternidade. Tão lento e transparente como vidro. Através de cada momento vejo infinitos momentos enfileirados, esperando. Por que foi ele para onde não posso segui-lo?"


Em A mulher do Viajante no Tempo, Audrey Niffenegger


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quarta-feira, 7 de maio de 2008

Ausência

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O banco espera-nos




"Não, não basta um minuto de felicidade para encher a vida de um homem, porque a vida de um homem é feita de muitos minutos e cada um deve trazer-lhe mais que uma doce e ténue recordação de algo precioso que teve e perdeu. Não bastam dias de sonho, semanas de paixão, meses de elevação e de vontade, porque a verdadeira vida é a que se contrói todos os dias, feita de gestos, atenções e cuidados, pequenos nadas que são quase tudo. E como de ti já não tenho nada, resta me fechar as portas e desejar que encontres o que queres no caminho que escolheste."



Em Diário da tua ausência, Margarida Rebelo Pinto
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Serena

Decidi ficar em paz comigo e ficar em paz contigo. Nao quero continuar a minha vida sem estar serena, sem ter isto resolvido. Nao quero cometer mais erros. Quero te presente e quero estar presente para ti, nao quero que tenha sido em vao. Nao quero...
Tens me sempre aqui para ti; uma parte de mim vai te sempre amar.
Mas lembra te que para teres alguem para ti, tens estar também para esse alguem. Para que eu esteja sempre aqui para ti, tens de estar sempre aqui para mim tambem...

Foste me tanto, mas tanto. E és me ainda tanto porque o que foste continua presente em mim. Eu nao te sei explicar meu querido, e peço tantas desculpas por talvez estar a ser chata ou miseravel, mas, fazes me falta e eu nao consigo, simplesmente nao consigo dar um passo em frente e deixar isto tudo para tras. Talvez seja por isso que quero estar contigo, só estar e falar sobre isto... Deixar a conversa fluir e deixar vir ao de cima os nossos pensamentos... Ha sempre tanto por dizer e nao creio que isto acabe assim, desta maneira tao fria e tao cruel. Pelo menos nao quero crer. Fico triste por saber que terminou assim... Desistimos com ainda tanto para dar, desistimos antes do tempo. E fiquei desiludida com a falta de garra, esperança e amor.

Estarei serena e calma. Daqui a tempos estarei... Precisava da tua ajuda, mas tambem me entenderei sem ela se nao ma quiseres dar.

Talvez seja um até logo por agora.

Até logo meu querido...


"Aprendi muito contigo, com certeza mais do que possas imaginar. Aprendi com os meus erros, porque é quando se perde que a lição é mais importante. Devia ter ficado quieta mais vezes, devia ter respeitado o teu silêncio e o teu espaço, deixar-te em paz em vez de te pedir o mundo, porque iria sempre amar-te, estivesses ou não ao meu lado, porque fazes parte de mim, mesmo sem saber se és a primeira ou a última peça do meu dominó, mesmo sem saber se o vais pôr de pé ou deitá-lo abaixo. O amor tem o seu proprio misterio, tentar desvenda-lo é um erro, tentar apressá-lo é um crime. Se um dia destes te apetecer voltar para os meus braços e contruir um sonho comigo, podes bater a porta porque estarei por aqui, mergulhada numa paz tranquila e nova que me ensinaste sem saber. O amor é mesmo assim; damos aos outros o nosso melhor sem sequer o saber. E tudo o que damos nunca se perde, nada se perde, apenas se transforma e se guarda numa caixa que so o futuro conhece e desvenda."

Em Diário da tua ausência, Margarida Rebelo Pinto

segunda-feira, 5 de maio de 2008

One Republic, Say (All I need)

Do you know where your heart is?

Do you think you can find it?

Or did you trade it for something

Somewhere better just to have it?

Do you know where your love is?

Do you think that you lost it?

You felt it so strong, but

Nothing's turned out how you wanted

Well, bless my soul

You're a lonely soul

Cause you won't let go

Of anything you hold

Well, all I need

Is the air I breathe

And a place to rest

My head

Do you know what your fate is?

And are you trying to shake it?

You're doing your best and

Your best look

You're praying that you make it

Well, bless my soul

You're a lonely soul

Cause you won't let go

Of anything you hold

Well, all I need

Is the air I breathe

And a place to rest

My head

I said I all I need

Is the air I breathe

And a place to rest

My head

Do you think you can find it?

Do you think you can find it?

Do you think you can find it?

Better than you had it

Do you think you can find it?

Do you think you can find it?

Do you think you can find it?

Yeah, better than you had it (Better than you had
it)

I said I all I need

Is the air I breathe

And a place to rest

My headI said I all I need

Is the air I breathe

And a place to rest

My head

Whenever the end is

Do you think you can see it?

Well, until you get there

Go on, go ahead and scream it

Just say it

domingo, 4 de maio de 2008

Nada

Nao sei até que ponto tenho coragem. Sinto me bastante fraca... Tenho tantos pensamentos soltos na minha mente, gostava de te falar e estar só contigo sentada num banco num jardim ao fim da tarde. Tenho tanto para te dizer, tanto para ainda partilhar contigo. Lamento que tenhas desistido e que me tenhas obrigado a desistir... Amo-te de verdade, mas neste momento, guardo esse amor e já nao o alimento, mantenho te presente para me recordar do que sou capaz mesmo que nao valorizes ou nao dês importância. É tão triste para mim não ser procurada por ti.
Quero encontrar os teus olhos, creio que a resposta está la. Mas de que me adianta olhar nos teus olhos se o que me interessam são as tuas palavras? Tenho pena que nao profiras nada.
Tu disseste que nao me querias perder. Pois bem, sinto que eu é que te estou a perder. Nao sinto que estejas a fazer alguma coisa para não me perderes. Talvez tenha sido uma coisa para se dizer no momento, mas se de facto nao me queres perder, sabes bem o que fazer para nao me perderes. É tao simples.
Será isto tudo em vão? Estou desamparada.
Neste momento, nao sei nada.
Nada de nada.
Absolutamente nada.
Nada.
.

Busca eterna

"Busco um incerto, um perfeito, um ideal não definido. Busco felicidade. Busco amor. Busco conhecimento. Olhar para alguém, sentir alguém, tocar alguém, falar para alguém, ouvir alguém... Alguém diferente. Alguém que não conheço. Alguém que nao pertence ao meu diário, à minha rotina. Tu?Busco um momento de intensa luminosidade. Busco um sorriso. Busco uma lágrima. Busco um grito. Busco um silêncio. Busco uma palavra. Busco um abraço. Busco um beijo. Busco um sentimento.Quero explorar, conhecer, viver. Quero andar, percorrer, caminhar um caminho em que apenas EU decido em quem estação parar, apenas EU decido o que quero ver: tudo.Nao quero cativar, quero ser cativada.Sinto-me só mas potente.Sinto-me cheia, a arrebentar de ideias, de palavras, de momentos. Queres partilhar?"

Em tempos escrevi isto porque sentia me sozinha. Sentia me capaz de dar tanto a um alguem que nunca mais aparecia. Sentia-me capaz de me envolver num conto de fadas e encontrar o meu principe encantado, e viver. Viver. Escrevi-o porque sentia que precisava de renascer.
Renasci. Vivi. Encontrei o meu prinicipe encantado e envolvi me num conto de fadas. Mas era um sonho... Outra realidade talvez. E parece que o tempo parou entretanto e que agora que tudo acabou voltou tudo ao inicio. Eu voltei à minha vida e ele voltou à dele. Está tudo na mesma. Voltou tudo ao mesmo. Eu com o mesmo texto, a mesma necessidade, o mesmo sentimento de me sentir sozinha e ansiar algo de maravilhoso que simplesmente seja eterno e verdadeiro. Ele voltou ao mesmo sentimento, à mesma pessoa, à mesma vida. E é como se agora não nos conhecessemos. Como se tivessemos tomado rumos de vida diferentes. Será que nos vamos voltar a encontrar?
Pus este texto porque sinto que este texto nos uniu. Este texto é sempre o inicio e o fim de algo. Veremos o que me trará desta vez. Nao queria que tivesse sido em vão. Este principe que encontrei estará sempre presente em mim, é me essencial. Amei de verdade, mas nao posso amar mais pois ele nao me permite. Mas dentro de mim vai ficar, presente vai estar. Mas nao o posso procurar porque nao me posso ferir. Nao quero procurar para depois eu nao ser procurada. Se ele me procurar é porque se importa e quer saber, e talvez sim, aí eu saiba o que significo, que importancia tenho. Neste momento estou tao fragil porque dei tudo de mim... E nao queria saber de maneira nenhuma que o que dei nao foi suficiente e nao prestou, nao teve valor.
Estou triste e magoada.
Serei forte. Tolero muito mais. E estou de braços abertos para o receber. Mas estou no meu canto, no meu baloiço, à espera. Quer vir ter comigo, que venha. Será sempre bem vindo...

Até ja